Segundo o Documento de Referência para a
Eficiência Energética na Iluminação Pública, o consumo de energia está na
origem de 80% das emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia
(UE).
Consequentemente, reduzir as emissões de
gases com efeito de estufa implica um menor consumo de energia e uma maior
utilização de energia limpa. É nesta óptica que surge a denominada “Estratégia
20-20-20 para 2020” cujo objectivo é reduzir 20% do consumo de energia, reduzir
20% das emissões de GEE (Gases com Efeito de Estufa) e que 20% da energia
consumida seja de fonte renovável. Por outro lado, a Estratégia Nacional para a
Energia 2020 (ENE 2020), enquadra as linhas de rumo para a competitividade, o
crescimento e a independência energética do país, através da aposta nas
energias renováveis e na promoção integrada da eficiência energética,
garantindo a segurança de abastecimento e a sustentabilidade económica e
ambiental do modelo energético. Em desenvolvimento, o Programa de Eficiência
Energética na Administração Pública, visa obter até 2020, nos serviços públicos
e nos organismos da Administração Pública, um nível de eficiência energética na
ordem dos 20% em face dos actuais valores. Nestes objectivos enquadra-se também
a utilização racional de energia e a eficiência energético-ambiental em equipamentos
de iluminação pública.
Em
Portugal, a iluminação pública é responsável por 3% do consumo eléctrico total,
sendo que os respectivos custos energéticos constituem, em alguns casos, mais
de 50% nas despesas dos Municípios com energia, verificando-se nos últimos anos
uma tendência de aumento análoga à melhoria dos níveis de iluminação da região
(cerca de 4 a 5% por ano).
Existem no mercado diversas soluções e tecnologias que
permitem melhorar a eficiência energética da iluminação pública, facilitando
uma gestão mais eficiente. Estes sistemas podem também permitir economias
directas nos consumos de energia e/ou levar a um aumento da vida útil das
lâmpadas, permitindo uma redução dos custos de manutenção das instalações de
iluminação pública. O potencial de redução de consumos com a iluminação pública
pode chegar aos 700 GWh/ano (redução de consumos de CO2 de 260.000
ton/ano).
Como cidadãos, temos noção da importância que a
iluminação pública representa, seja ao nível do conforto que tal representa,
seja ao nível da qualidade de vida e da sensação de segurança que a iluminação
pública transmite. Não temos, por outro lado muitas vezes a noção do custo que
tal representa, embora saibamos que em função da população residente em cada
Município, tal representará certamente um custo que não é despiciendo. Compete
a cada um de nós darmos o nosso contributo, alertando os serviços municipais
para as anomalias verificadas, como por exemplo, a existência de luminárias que
não funcionam, ou para situações de vandalismo, que infelizmente são bastante
recorrentes. Compete aos Municípios a gestão do sistema, por forma a torná-lo o
mais eficiente possível, com o mínimo de custos.
Caso
pretenda obter mais informação sobre este assunto, não deixe de contactar o
CIAB, em Braga: na R. D. Afonso Henriques, n.º 1 (Ed. da Junta de Freguesia da
Sé) 4700-030 BRAGA * telefone: 253617604 * fax: 253617605 * correio eletrónico:
geral@ciab.pt
em Viana do
Castelo: Av. Rocha Páris, n.º 103 (Villa Rosa) 4900-394 VIANA DO CASTELO * telefone 258 806 269 * fax
258806267 * correio eletrónico: ciab.viana@cm-viana-castelo.pt
ou diretamente
numa das Câmaras Municipais da sua área de abrangência.