Em 7 de Março de
O presidente da administração do CIAB, Vítor Sousa, informou que o CIAB cresceu no último ano.
Este crescimento deveu-se ao alargamento territorial do CIAB que, atualmente, abrange em 16 municípios (Amares, Arcos de Valdevez, Barcelos, Braga, Esposende, Melgaço, Montalegre, Monção, Ponte da Barca, Paredes de Coura, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Valença, Viana do Castelo, Vieira do Minho e Vila Verde), e também de um maior conhecimento da instituição e do seu trabalho.
Em 2011, o CIAB encerrou 857 processos, ficando pendentes para este ano 158.
O presidente da administração apresentou ainda alguns números referentes ao trabalho desenvolvido pelo CIAB durante o ano que passou, destacando o facto de 538 processos terem sido resolvidos por mediação com acordo. A mediação é a fase processual de “excelência na resolução dos conflitos”, já que o CIAB aposta na mediação e não na arbitragem, tendo vindo também a reduzir o tempo de resolução dos processos. Depois do comércio a retalho, as comunicações electrónicas continuam a ser as fontes de maior conflitualidade.
O CIAB - Tribunal Arbitral de Consumo em 2011, abriu um pólo em Viana do Castelo, após adesão daquele município ao CIAB. Neste momento, falta concretizar a adesão dos município de Caminha, Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira, para que o Tribunal Arbitral possa atuar em todos os municípios do Alto Minho.
A par do alargamento territorial, a aposta do CIAB tem sido na divulgação e sensibilização dos cidadãos sobre a arbitragem de consumo. Foram efetuadas sessões de esclarecimento nos vários concelhos e na Loja do Cidadão e também foram realizadas duas sessões de esclarecimento sobre TDT sempre com o objectivo de dar a conhecer a instituição e dar nota que as pessoas podem utilizar o centro no sentido de ter um parceiro na resolução dos seus conflitos de consumo.
De realçar ainda a importância da adesão ao CIAB de cerca de 250 empresas em 2011, o que revela que os empresários demonstram uma grande preocupação com a salvaguarda dos direitos e interesses dos seus clientes, disponibilizando-se a aceitar a resolução dos eventuais conflitos através da mediação, conciliação e arbitragem.